"Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?"

Ah! Como eu gosto da sua pinta no canto direito dos olhos, do seu sorriso doce, da sua risada gostosa, dos seus olhos cor de mel e dos seus cachos girassóis. 
Gosto quando a luz chega e ilumina seus cílios e destaca o natural rutilismo deles. 
Gosto da forma como você fecha os olhos e experimenta sabores. Doces sabores, perfumes, cheiros e sensações, sempre apreciando vagarosamente e de dentro para fora, o real sentir; como se diminuísse o volume da sua visão para potencializar todos os outros.
Enquanto isso, eu te olho e vejo um misto de expressões gostosas num semblante tão sinestésico e mágico.  
E mais, gosto muito  dessa sua mania de transformar cicatrizes alheias em narrativas e perceber o quanto você sempre ouve atento, ativo e curioso o que cada uma tem para contar e como se empolga com a vida que se costura diante delas. 
Gosto dos seus medos e da sua sinceridade ao mencioná-los,  mostrando-se tão forte e tão lindamente frágil, paradoxalmente.
Gosto da sua alma de artista, inquieto, intenso, dramático e dialético; observá-lo é apreciar uma arte viva e em movimento, expressiva e tão profunda, cheia de formas e de camadas a serem desbravadas como um grande mergulho no oceano.

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